A FAPERJ e o Departamento Cultural da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade do Estado do Rio de Janeiro apresentam a Exposição

Verascópio

Heloisa Helena Meirelles dos Santos

Universidade do Estado do Rio de Janeiro/UERJ

Programa de Pós-Graduação em Educação/ProPEd

Inscrição: STÉRÉOSCOPE vues prises avec le VÉRASCOPE RICHARD .

VERASCÓPIO RICHARD. Aparelho estereoscópico para ver fotos em 3a. dimensão. Fabricação francesa. Séc. XIX. Dispositivo estereoscópico compacto, para ver fotos com visão panorâmica tridimensional, confeccionado em madeira ou metal pela Maisons de la Furnitures Photographiques du Richard Frères. O aparelho foi criado em 1893 pelo industrial Jules Richard (1848-1930), que introduziu um novo formato de lâminas de vidro com duas ou mais lentes, com um sensor acoplado de imagens para cada uma. Este aparelho estereoscópico expõe imagens planas simultaneamente, em perspectiva, com tridimensionalidade. As imagens fotográficas exibidas no verascópio eram realísticas e por isso eram anunciadas com destaque como “Feitos do Estereoscópio”, no Catálogo de produtos da empresa Richard:

A fotografia estereoscópica ² [visualizada no verascópio], desenhando ao mesmo tempo as formas exatas, erige diante de nós, no espaço, um verdadeiro modelo do sujeito que aparece com seu relevo natural. Os planos se soltam, sentimos a espessura dos objetos, a distância que os separa. Temos a completa ilusão de ver o próprio assunto novamente, através deste maravilhoso aparelho: o estereoscópio! Os objetos estão ali, à nossa frente: aqui está o belo caminho que afunda sob os pinheiros; ali, bem perto, o velho cedro em cuja sombra havíamos descansado; seus galhos pendurados chegam tão perto de nós que nós estendemos a mão para agarrá-los! Feriado de alívio! Maravilhosa e poderosa ilusão que estátuas em vez de desenhos! Nem o cinema fugidio e vacilante; nem o carbono ou a goma mais bem-sucedidos podem nos dar a aparência de uma realidade mais realística através da estereoscopia [contida no verascópio] (ÉTABLISSEMENTS J. RICHARD, 1931, p. 5)³

Funcionamento

No interior do verascópio, fabricado inicialmente em estrutura metálica nos formatos 6 × 13 cm e 45 × 107 cm, as imagens estereoscópicas fixadas na placa de vidro são afastadas e inclinadas no sentido horizontal, fazendo com que se unifiquem com aspecto de tridimensionalidade, pela sensação de relevo visualizada (ibidem). O aparelho possibilita ver a imagem ampliada 36 vezes (PERIN,1993). O princípio do verascópio é a observação de duas imagens estereoscópicas à distância dos dois olhos, para possibilitar visão do relevo exato. Para isso os centros das objetivas ficam posicionados a uma distância de, aproximadamente, 65 milímetros, sendo esta a maior largura possível das imagens a serem observadas, o que permite que o verascópio use placas de vidro com cerca de 13% do comprimento do aparelho com a mesma imagem, em ângulos diferentes. Para aproveitamento máximo da cobertura visual das lentes, as imagens no dispositivo possuem formato quadrado com altura de 65 milímetros cada uma. Este efeito ocorre porque esta é a distância que separa os olhos humanos. O verascópio é um aparelho estereoscópico leve (950 g) e simples de usar, ao contrário de seus antecessores, como daguerreótipo ⁴ , destinados, todos, a profissionais da fotografia. Usa um formato pequeno de 45x107, para uso amador, na observação de fotos impressas para o modelo. Este mesmo Verascópio Richard faz parte do acervo do Museu Imperial de Petrópolis, com mais de mil diapositivos. Foi doado, com as placas dos diapositivos, por Maria Lúcia David de Sanson e teria pertencido, segundo consta, ao avô de seu esposo (PENNAFORT, 2009). Grande acervo de diapositivos, o maior do Brasil para este aparelho, encontra-se no Museu da Imagem e Som (Coleção Guilherme dos Santos) e Instituto Moreira Salles

Uso no Brasil

A fotografia – como “traço essencial da comunidade da imagem” (BARTHES, 2012, p.13) ajudou a construir a representação de civilidade e modernidade do Segundo Império brasileiro que se estende ao início da fase republicana brasileira, agindo como “elemento constitutivo da nova nacionalidade [associado ao] Estado monárquico, portador e impulsionador do projeto civilizatório, e a natureza, [tomada] como base territorial e material deste Estado” (SALLES, 1996, p;68). No século XIX a forma mais significativa e moderna de imagem visual, foi o estereoscópio. Ao documentar a vida social dita “civilizada”, o registro fotográfico estereoscópico substitui as pinturas dos viajantes estrangeiros que retratavam, pelo exotismo, as paisagens e povo brasileiros. O uso do verascópio Brasil se estende ao período republicano porque “a proclamação da República representava, aos olhos de alguns membros da elite, ‘o embarque no trem da evolução rumo à estação civilização” (MELO, 2009, p.18 apud PEÇANHA, 2012, p.2). Na república, a difusão da meta de civilização pela imagem se amplia com o aperfeiçoamentos de outros aparelhos estereoscópicos de base similar que sucederam e aperfeiçoaram, no século XX, o verascópio: o Glifoscópio (1905-1930), o Hómeos (1914-1930) e o Taxifoto ⁵ . Este movimento de registro civilizatório na fotografia, de acesso mais popular e possível a todos, ocorre principalmente através dos retratos, em carte de visite e da divulgação das paisagens e prédios públicos em cartões postais, porque permitiam, também, a construção de identidades sociais através da imagem (LOPES, MAUAD, MUAZE, 2017); As imagens para verascópio de logradouros e prédios da cidade, especialmente da cidade-capital, com ou sem a inclusão de sujeitos, demonstravam a inserção do Brasil à “civilização da imagem” (KOSSOY, 2002, p. 63), em um momento onde civilizar era a palavra de ordem.

Com o passar do tempo, o que é possível de encontrar que seja mais agradável mais divertido que os diapositivos sobre vidro da fotoestereocospia? Reunidos em família e acompanhados de bons amigos sentados ao redor da mesa passa-se de mão em mão o aparelho estereoscópico [o verascópio] exibindo os diapositivos! [E surgem as imagens de] bons momentos que passaram, [...] criaturas que talvez nunca mais encontrem no caminho, [...] estação de águas [...], excursão[...], cidades de verão [...], convivência íntima de uma longa viagem [...] (SANTOS, 2019, p. 226 apud MONTEIRO, 1988)

O uso da fotografia no/do verascópio de vistas por amadores não-fotógrafos, permitiu a inclusão na vida cotidiana nas imagens, o que permite questionar: se este aparelho não profissional foi comum a todas as classes sociais no Brasil do século XIX e início do século XX; se houve possibilidade de manuseio por mulheres; e se poderia ser parte de coleção (POMIAN, 1984) que representasse a sensibilidade feminina. No século XX o uso e aquisição deste aparelho estereoscópico se restringe ao seu uso no ambiente doméstico da elite brasileira, porque o verascópio de vistas as vinculava à civilidade republicana. Por ser o verascópio de vistas com tridimensionalidade um aparelho destinado a amadores interessados em fotografia, com interesse em trazer para sua intimidade imagens mais realistas de lugares e pessoas, obtidas com um aparelho estereoscópico, é possível acreditar que no Brasil, no final do século XIX, poucos o possuíam já que seus diapositivos eram inicialmente vendidos somente em Paris, na sede da empresa J. Richard. No entanto, “aparelho estereoscópico com vistas” aparece nos leilões de móveis e utensílios das salas de visita a venda, como o anúncio de leilão de J. Dias como constante de seu catálogo no Jornal do Commercio de 5 de março de 1900, p. 5; o leilão de Assis Carneiro publicado no Jornal do Commercio de 9 de março de 1900 à p. 7. O uso deste aparelho, comumente designado “estereoscópio com vistas”, também foi citado em nota sobre a visita do presidente brasileiro Campos Salles a Buenos Aires, no Jornal do Commercio de 1 de novembro de 1900, à p.1. A matéria relata que o Intendente Adolpho Bullrich apresentou ao presidente em um “estereoscópio com vista” as festas que ocorriam na cidade em homenagem à sua passagem pela Argentina. Tal menção é indício do uso do aparelho no primeiro ano do século XX e, também, em outros países da América do Sul. Afirma Santos (2019), provavelmente baseada em anúncios de leilões publicados nos periódicos do Rio de Janeiro, que era comum nas salas de visita das famílias brasileiras, haver uma caixa estereoscópica, um verascópio, um taxifoto ou similar, para o lazer da família e amigos. O interesse por fotos estereoscópicas no início do século XX ajudava também a divulgar a marca de cigarros Veado que, em seu anúncio no Correio da Manhã de 2 de julho de 1909, informava: “Cigarros Veado, delicada mistura de fumo cubano, lindas carteirinhas, bella colecção de Photo Stereoscopio a 300 réis, nas principaes casas de varejo da capital e do interior, alta novidade” (p.8) ⁶ .

As imagens estereoscópicas historicamente registradas como tal eram placas de vidro e foram produzidas no início do século XX. Encontrei placas produzidas por e para o verascópio Richard produzidas no Brasil, no arquivo de Guilherme Antônio dos Santos, precursor da estereoscopia com Verascópio entre nós. Dentre elas, a vista do Morro do Corcovado tomada da Rua do Aqueduto, atual Almirante Alexandrino (1920), placas de carnaval de rua no Rio de Janeiro (1932) chegada e banho de mar, em Copacabana, dos reis da Bélgica quando de sua visita a terras brasileiras (1920) no acervo do Instituto Moreira Salles. Grande parte da coleção de Santos encontra-se sob a guarda do Museu da Imagem e do Som, no Rio de Janeiro . O fotógrafo amador Guilherme dos Santos em depoimento ao jornal A Noite, Suplemento, na Secção de Rotogravura, em 1 de agosto de 1950, à p. 6, afirma que ao viajar para a Europa, em 1905, e verificar “a maneira deprimente com que era apresentado o Brasil em certas fotografias” (SANTOS, 1950, p.6), resolveu fazer um arquivo de imagens ⁸ que desfizesse tal impressão, apresentando um Brasil civilizado e cheio de atrações, habitado por uma raça superior” (ibidem). As reproduções de imagens deste fotógrafo amador chegaram a ser doadas, através do Ministério das Relações Exteriores, a Chefes de Estado e personalidades estrangeiras para difundir a imagem “civilizada” do Brasil, no período das festas do Centenário da Independência (1922). Em entrevista posterior de Guilherme dos Santos ao periódico Correio da Manhã de 20 de maio de 1952, à p.5, Santos revelou que seu arquivo possuía, naquele momento ⁹ , 12.000 imagens da cidade do Rio de Janeiro e outras 8.000 imagens dos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, estas últimas de 1908, destacando-se no acervo por ele construído os aspectos históricos e artísticos do material. Fazem parte deste acervo imagético o arquivo em placas de vidro para verascópio de nus femininos fotografado no Brasil por Santos. As placas eróticas para verascópio foram inicialmente produzidas por J. Richard, na Rue Mélingue, 26, em Paris com imagens europeias que eram ambientadas como animação de pinturas. Exibiam cenas de sedução, denominadas “imagens para cavalheiros”. Estas fotos eróticas produzidas pela empresa Richard se destinavam oficialmente a abastecer as câmeras verascópicas que a empresa fabricava, mas, “não é coincidência que o estereoscópio tenha se tornado sinônimo do imaginário erótico e pornográfico ao longo do século XIX” (CRARY, 2012, p. 125).

A produção de nus femininos floresceu muito no início do século XX na Europa e no Brasil (PLATEAU HASSARD, 2022), como indica o acervo de Guilherme dos Santos. As imagens femininas em uso no verascópio sempre refletiam o olhar do fotógrafo que via a objetificação da mulher (PRIORE, 2011). Estas imagens, também encontradas em postais no Rio de Janeiro, demonstram uma liberdade de expressão e comportamento usual naquele momento, de maneira direta e sem artifícios divulgadas até em jornais como o Rio Nu. Comenta Gilberto Amado em suas memórias – descritas em “Mocidade no Rio de Janeiro e primeira viagem à Europa” (1958) – a intensa liberalidade de costumes para homens e o “intenso tráfego carnal” (p.11) que assumiam ares de licitude e normalidade, o que se estendia, não só presencial como imaginariamente, às imagens da relação sexual (implícita ou explícita) impressas, e que no verascópio, podiam ser levadas à casa apreciadas em 3D. O verascópio, na literatura brasileira foi citado por Gustavo Barroso (1888 - 1959), professor, ensaísta e romancista, em sua obra memorialística de 1941, “Consulado da China” pela lembrança da revelação, por um dos personagens, de placas diapositivas. Na historiografia foi citado em artigo de Iara Cecília Pimentel Rolim (2014), pela informação que o etnólogo, antropólogo, pesquisador e fotógrafo francês, naturalizado brasileiro, Pierre Verger (1902-1996) trocou seu Verascópio Richard que fazia fotos (não era verascópio de vistas) por uma máquina fotográfica moderna, a Rolleiflex. Tese de doutoramento recentemente (2019) defendida por Maria Isabela Mendonça dos Santos analisa o papel da fotografia estereoscópica na cultura visual brasileira através do acervo de Guilherme do Santos considerado, o maior colecionador e produtor da estereoscopia no Brasil. O uso de aparelhos de estereoscopia com vista é discutido também por Rodrigo Peixoto (2017) ao abordar o paradigma da educação visual – referendada em Pestalozzi, que apoia e difunde um ensino visual – apoiado na experiência desenvolvida para uma sociedade moderna baseada no uso da tecnologia para proporcionar conhecimento que pode admitir-se à representação da realidade.

As fotografias [estereoscópicas para visualização no verascópio] assumiram naturalmente um papel de relevo na sala de aula, impondo-se como resumo de todo um mundo. Nelas coabitavam tanto os valores de verdade e objetividade da fotografia, como a valia de objeto que a sua natureza óptica tridimensional lhe conferia (PEIXOTO, 2017, p. 37)

A escolha das imagens a serem visualizadas no verascópio, incialmente por parte dos fotógrafos e empresas que as comercializavam e, principalmente, por parte da instituição educativa/docente reforça o papel disciplinador imposto no cotidiano escolar brasileiro nos séculos XIX e XX que trabalha com a educação através dos sentidos, organizada pela razão do professor.

Conclusão

O Verascópio Richard com vista foi um sucesso desde sua criação pela tridimensionalidade das fotos impressas em seu diapositivo, trazendo para o aconchego das casas a possiblidade de ver, o mais realisticamente possível naquele momento tecnológico, imagens que se desejava recordar e compartilhar. As mulheres tinham acesso a este aparelho estereoscópico por ser de fácil manuseio e compor um dos acessórios da sala de visitas onde entretiam os convidados da casa, logo, também se prestavam à sensibilidade feminina de escolha dos móveis e utensílios que comporiam aquele ambiente de convívio social. As “fotos de cavalheiros” impressas nas placas de vidro do diapositivo por satisfazeram a sexualidade masculina do momento, centrada no patriarcalismo e secundarização das mulheres na sociedade.

Notas de rodapé

¹Estereoscópio com vista para Verascópio Richard.

² Foram precursores da fotografia estereoscópica no Brasil os fotógrafos Marc Ferrez (1843-1923), carioca e Revert Henrique Klumb (1826- 1886), alemão, morador da cidade serrana de Petrópolis. Marc Ferrez tem seu acervo de 15 imagens do século XIX preservadas no Instituto Moreira Salles. Destacam-se na obra as fotografias panorâmicas da cidade do Rio de Janeiro e arredores feitas com câmeras estereoscópicas. Recebeu de D. Pedro II título de Photographo da Marinha Imperial, (VASQUEZ e FERREZ, 1993). Klumb foi agraciado, em 1861, por D. Pedro II, com o título “Fotógrafo da Casa Imperial”. Klumb é autor do livro “Doze horas em diligência. Guia do viajante de Petrópolis a Juiz de Fora”, única obra do Brasil do século XIX a ser idealizada, fotografada, escrita e publicada por uma só pessoa. Também foi o primeiro livro de fotografia inteiramente litografado e produzido no país. Dois exemplares desta obra pertencem ao acervo da Biblioteca Nacional (VASQUEZ, 2000)

³ Tradução livre da autora de texto do Catálogo da empresa J. Richard de 1931, em língua francesa.

⁴ Imagem fixada sobre uma geralmente de placa de cobre, com um banho de prata que produz uma superfície espelhada positiva e negativa, dependendo do ângulo em que é observada. (KOSSOY, 2009)

⁵ O Glifoscópio é um aparelho econômico com 35 F, ao invés de 175 F do verascópio. Também usa placas diapositivas para permitir a visualização tridimensal. O modelo Hómeos usa filme de 35mn, com visualização em formato 24x18. O Taxifoto possibilita visualização com placas com 25 faixas, pode ser transformado em projetor. O relevo é visualizado com óculos verde/vermelho.(PÉRIN, 1993)

⁶ Obedecida a grafia da fonte.

⁷ A reserva técnica do Instituto Moreira Salles possui cerca de 3.000 imagens de Guilherme dos Santos. A maior parte do acervo deste fotógrafo-amador encontra-se sob a guarda do “Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, onde estão 17.812 mil negativos e 9.310 mil positivos (em vidro), além de 1.302 ampliações em papel feitas a partir dos negativos”(Disponível em: https://ims.com.br/titular-colecao/guilherme-santos/ Acesso: 21/02/2022.'

⁸ À época da entrevista Guilherme Santos estimava seu arquivo com “16.000 documentos [imagéticos] fixados em clichês-matrizes [que permitem] reproduçãoes em número ilimitado” (SANTOS, 1950, p.6)

⁹ Em matéria publicada na Coluna “Rio de Bairro em Bairro”, do O Globo de 7 de janeiro de 1964, à p.5, 2ª ed., Guilherme dos Santos informa contar com 18.000 placas de diapositivos para o verascópio. A coluna sugere à Superintendência do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro que faça uma exposição pública com as matrizes em vidro.

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